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Prodígio do blues, Quinn Sullivan toca em São Paulo
Rodrigo Amaral da Rocha
Aos 16 anos, Quinn Sullivan é uma das atrações do festival Samsung Blues Festival – realizado entre os dias 17 e 20/06 em São Paulo - ao lado de medalhões como George Benson, Jimmie Vaughan e Charlie Musselwhite. Mas nada que deva assustá-lo. Há cerca de 8 anos, Sullivan foi convidado pela lenda viva Buddy Guy para participar de um show. O que mais pode assustá-lo?
A Billboard Brasil entrevistou Sullivan antes de sua apresentação de hoje, no HSCB Brasil, em São Paulo. Para acompanhá-lo, ao seu lado estava Tom Hambridge, que já trabalhou ao lado de feras como B.B. King, Buddy Guy e, agora, produz o adolescente.
Como você começou a tocar guitarra e, especificamente, blues?
Me lembro de meus pais ouvindo diferentes músicas em casa, ouviam muitos guitarristas. Quando eu tinha 3 anos, meus pais me deram uma pequena guitarra de Natal. Foi bem legal, mas eu não tocava. Foi quando tinha 5 anos que eu realmente comecei a ter aulas...
Qual a primeira música que você aprendeu a tocar?
Ouvia muita coisa dos Beatles. Ouvia todos os CDs deles e tentava copiar. Mas foi “Blackbird” a primeira música que aprendi realmente a tocar, quando tinha 4/5 anos.
Como você conheceu Buddy Guy?
Eu conheci Buddy Guy quando eu tinha 8 anos de idade e ele veio tocar em minha cidade em Massachussets. Eu já era um grande fã. Eu consegui ir até o seu camarim depois do show, porque meu pai conhecia um pessoal do teatro onde foi o show. Foi muito legal! Cheguei lá e levei minha guitarra para ele autografar e ele pediu para eu tocar um pouco.
E qual é a sua relação nesse encontro, Tom [Hambridge]?
Eu estava no estúdio produzindo um disco do Buddy Guy na época, Quinn tinha uns 8 anos. Guy tinha visto ele e me disse se tinha algum jeito de ajudá-lo. Foi então que Quinn participou da gravação da música “Who's Gonna Fill Those Shoes”, que é justamente sobre as lendas que vão embora, ao passo que jovens chegam para assumir o posto, como é o caso dele. Foi assim que eu o conheci. Buddy Guy que me conectou ao Quinn.
Tom, o que Quinn tem de tão especial?
Eu acho que Quinn é um presente de Deus. Ele é hábil para ouvir coisas e aprender a tocar muito rápido na guitarra. Poucas pessoas com essa idade conseguem. Ver um cara tão jovem tocar sua música é muito bom para as crianças e bom para todas as outras pessoas. Acho isso muito importante. Além de ele querer manter o blues vivo, que também é um pensamento de Buddy Guy.
Como é a vida na estrada para um cara de 16 anos?
É legal! Minha parte favorita de estar na estrada é poder tocar pelo mundo todo, conhecer diferentes culturas... Em fevereiro eu fui para a Índia tocar em um festival de blues, foi uma experiência incrível! Já estive na Suíça, França... Essa é a parte mais legal: poder tocar minha música para tantas pessoas diferentes.
Você se considera famoso?
Realmente não. Essa é a minha vida, é a escolha de uma carreira, como qualquer outra.
Você estuda música?
Não, mas sempre estou ouvindo diferentes álbuns, que acabam me influenciando muito.
Os seus amigos com a sua idade gostam de sua música?
É engraçado... Desde que eu apareci tocando com Buddy Guy, alguns amigos vão a meus shows, tanto com o Buddy quanto os meus shows solo. E é legal ver isso, porque, você sabe, os jovens de hoje mal sabem quem são B.B. King ou Buddy Guy. É importante poder levar essa música às pessoas da minha idade.
O que você tem ouvido ultimamente?
Beatles foi a primeira banda que eu ouvi e eu continuo escutando. Eric Clapton, David Gilmour, Frank Zappa, Jeff Beck, Alabama Shakes... E muita gente do Blues: obviamente, B.B. King e Buddy Guy.
https://www.youtube.com/watch?v=Ow5imNn8jk4
Serviço: Samsung Blues Festival
De 17 a 20 de junho em São Paulo.
Local: HSBC Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281 – Vila Cruzeiro, São Paulo (SP). www.hsbcbrasil.com.br
DIA 17 | Abertura da casa: 19h. Início do Festival: 20h. Line-up: Tiffany Harp, Quinn Sullivan, George Benson.
Ingressos:De R$ 225 a R$ 900 em www.ingressorapido.com.br ou bilheteria.
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Prodígio do blues, Quinn Sullivan toca em São Paulo
por em 17/06/2015
Rodrigo Amaral da Rocha
Aos 16 anos, Quinn Sullivan é uma das atrações do festival Samsung Blues Festival – realizado entre os dias 17 e 20/06 em São Paulo - ao lado de medalhões como George Benson, Jimmie Vaughan e Charlie Musselwhite. Mas nada que deva assustá-lo. Há cerca de 8 anos, Sullivan foi convidado pela lenda viva Buddy Guy para participar de um show. O que mais pode assustá-lo?
A Billboard Brasil entrevistou Sullivan antes de sua apresentação de hoje, no HSCB Brasil, em São Paulo. Para acompanhá-lo, ao seu lado estava Tom Hambridge, que já trabalhou ao lado de feras como B.B. King, Buddy Guy e, agora, produz o adolescente.
Como você começou a tocar guitarra e, especificamente, blues?
Me lembro de meus pais ouvindo diferentes músicas em casa, ouviam muitos guitarristas. Quando eu tinha 3 anos, meus pais me deram uma pequena guitarra de Natal. Foi bem legal, mas eu não tocava. Foi quando tinha 5 anos que eu realmente comecei a ter aulas...
Qual a primeira música que você aprendeu a tocar?
Ouvia muita coisa dos Beatles. Ouvia todos os CDs deles e tentava copiar. Mas foi “Blackbird” a primeira música que aprendi realmente a tocar, quando tinha 4/5 anos.
Como você conheceu Buddy Guy?
Eu conheci Buddy Guy quando eu tinha 8 anos de idade e ele veio tocar em minha cidade em Massachussets. Eu já era um grande fã. Eu consegui ir até o seu camarim depois do show, porque meu pai conhecia um pessoal do teatro onde foi o show. Foi muito legal! Cheguei lá e levei minha guitarra para ele autografar e ele pediu para eu tocar um pouco.
E qual é a sua relação nesse encontro, Tom [Hambridge]?
Eu estava no estúdio produzindo um disco do Buddy Guy na época, Quinn tinha uns 8 anos. Guy tinha visto ele e me disse se tinha algum jeito de ajudá-lo. Foi então que Quinn participou da gravação da música “Who's Gonna Fill Those Shoes”, que é justamente sobre as lendas que vão embora, ao passo que jovens chegam para assumir o posto, como é o caso dele. Foi assim que eu o conheci. Buddy Guy que me conectou ao Quinn.
Tom, o que Quinn tem de tão especial?
Eu acho que Quinn é um presente de Deus. Ele é hábil para ouvir coisas e aprender a tocar muito rápido na guitarra. Poucas pessoas com essa idade conseguem. Ver um cara tão jovem tocar sua música é muito bom para as crianças e bom para todas as outras pessoas. Acho isso muito importante. Além de ele querer manter o blues vivo, que também é um pensamento de Buddy Guy.
Como é a vida na estrada para um cara de 16 anos?
É legal! Minha parte favorita de estar na estrada é poder tocar pelo mundo todo, conhecer diferentes culturas... Em fevereiro eu fui para a Índia tocar em um festival de blues, foi uma experiência incrível! Já estive na Suíça, França... Essa é a parte mais legal: poder tocar minha música para tantas pessoas diferentes.
Você se considera famoso?
Realmente não. Essa é a minha vida, é a escolha de uma carreira, como qualquer outra.
Você estuda música?
Não, mas sempre estou ouvindo diferentes álbuns, que acabam me influenciando muito.
Os seus amigos com a sua idade gostam de sua música?
É engraçado... Desde que eu apareci tocando com Buddy Guy, alguns amigos vão a meus shows, tanto com o Buddy quanto os meus shows solo. E é legal ver isso, porque, você sabe, os jovens de hoje mal sabem quem são B.B. King ou Buddy Guy. É importante poder levar essa música às pessoas da minha idade.
O que você tem ouvido ultimamente?
Beatles foi a primeira banda que eu ouvi e eu continuo escutando. Eric Clapton, David Gilmour, Frank Zappa, Jeff Beck, Alabama Shakes... E muita gente do Blues: obviamente, B.B. King e Buddy Guy.
https://www.youtube.com/watch?v=Ow5imNn8jk4
Serviço: Samsung Blues Festival
De 17 a 20 de junho em São Paulo.
Local: HSBC Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281 – Vila Cruzeiro, São Paulo (SP). www.hsbcbrasil.com.br
DIA 17 | Abertura da casa: 19h. Início do Festival: 20h. Line-up: Tiffany Harp, Quinn Sullivan, George Benson.
Ingressos:De R$ 225 a R$ 900 em www.ingressorapido.com.br ou bilheteria.